Hello lindezas,
Como vcs estão ?
Hoje trago pra vcs um post de uma coisa que eu faço (como algumas sabem) e amooo *-* esse dom que Deus me deu ... dançar !!! Faço parte de um ministerio de dança à +/- 6 anos chamado Manancial, no qual o estilo é mais voltado para o Classico (Ballet) e é por isso que hoje mostro pra vcs algumas noções basicas do Ballet,muitaaas pessoas gostam,admiram e sonham em ter filhar bailarinas *-* (Se Deus quiser a minha será tb) hahaha ...
Vamos lá:
Como vcs estão ?
Hoje trago pra vcs um post de uma coisa que eu faço (como algumas sabem) e amooo *-* esse dom que Deus me deu ... dançar !!! Faço parte de um ministerio de dança à +/- 6 anos chamado Manancial, no qual o estilo é mais voltado para o Classico (Ballet) e é por isso que hoje mostro pra vcs algumas noções basicas do Ballet,muitaaas pessoas gostam,admiram e sonham em ter filhar bailarinas *-* (Se Deus quiser a minha será tb) hahaha ...
Vamos lá:
Por convenção internacional os termos referentes ao balé são sempre escritos
em francês. As concepções do balé ou sua cinesiologia está dividida em postura,
posições e movimentos que a partir destes são feitas combinações entre eles
aumentando o grau de complexidade de acordo com o nível do bailarino. Aqui serão
descritos a série de exercícios corporais básicos sem combinações, para
entender um pouco será apresentado como funciona uma aula de balé clássico. Esta
aula se divide em duas etapas: na barra e no centro, todas com objetivo
fundamental aprender ou reeducar a postura correta do corpo como também cuidados
profiláticos a lesões como o aquecimento e alongamento (Achcar, 1998).
Os
passos de balé são aprendidos de forma progressiva com a realização freqüente.
Na barra com apoio de um ou os dois MMSS, vão condicionar o corpo porque os
exercícios de barra seguem um ritmo certo, primeiro são feitos os movimentos
mais lentos depois os mais rápidos gerando força e agilidade ao corpo. No centro
da sala que o bailarino dança livremente exigindo postura, coordenação, força e
agilidade, no entanto são desenvolvidas tanto na barra como no centro exercícios
lentos e rápidos primeiro com os pés no chão até chegar aos saltos (Bertoni,
1992).
Os
exercícios corporais no balé são divididos de forma didática de acordo com sua
realização: a) posições do corpo; b) posições na barra e no centro da
sala.
POSIÇÕES DO CORPO
As
posições do corpo no balé utilizam a musculatura da estática com contração
isométrica principalmente em tronco, quadril e MMII.
Durante
todos os movimentos e posturas no balé deve-se manter o quadril na posição
en dehors, termo francês que significa para fora, baseando-se na
concepção de virar os pés e as pernas para os lados externos do corpo, sendo seu
princípio básico. É um movimento anti-fisiológico chamado de segunda natureza.
Utilizado como direção de movimento horário das pernas e corpo. Sua cinesiologia
se apresenta pela colocação dos MMII em rotação externa iniciado na articulação
do quadril, contraindo os músculos rotadores externos. O joelho, tornozelo e pé
devem acompanhar o movimento de rotação externa de quadril e não realizá-lo. A
rotação externa de quadril é combinada com retroversão femoral e alongamento
anterior da cápsula, sendo que principalmente na 1° posição que o pé e o
tornozelo de uma das pernas se posicionam exatamente na direção oposta à outra
perna e forma um ângulo de 180° entre os pés e os joelhos de ambos os MMII, para
iniciantes é de 100° com intuito de evitar compensações, sendo bem visualizada
na figura 28. A função do en dehors é possibilitar uma maior
estabilidade, facilidade na movimentação como na beleza das linhas (Khan et al,
1995; Toledo et al, 2004).
A figura mostra o en dehors, sendo menor angulação
usada para iniciantes
Segundo
a codificação e elaboração da técnica clássica acadêmica do mestre Beauchamps em
1650 as classificou seqüencialmente de acordo com a dificuldade exigida as
posições do balé. A técnica do balé exige alguns cuidados para evitar
compensações e lesões futuras, entre eles estão a distribuição homogênea da
descarga de peso em MMII a contração isométrica de quadríceps e rotadores
externos dos quadris, abdominais, a manutenção dos ombros baixos contraindo
musculatura que faz adução e retração da escápula e do pescoço livre e relaxado.
O posicionamento dos pés, mãos, braços e cabeça são fundamentais para uma
execução sem desequilíbrios biomecânicos, a seguir serão descritos todos eles
(Bertoni, 1992).
As
posições dos pés possuem variações (figura 29). Pé no chão = Pied a
terre, ponto de apoio no arco plantar mantendo-o, não deixando desabar com
en dehors (acompanhando a rotação externa do quadril) exceto na sexta
posição (figura 29a). Pé na meia ponta baixa = Pied à quart (pé a ¼),
tem função de aumentar o en dehors, seu ponto de apoio é no ante-pé com
leve flexão plantar com en dehors (figura 29b). Pé na meia ponta =
Pied sur la demi pointe. Apoio no ante-pé mantendo flexão plantar
submáxima com en dehors (figura 29c). Pé na meia ponta alta = Pied
a trois quarts (pé a ¾), com a função de aumentar a ADM das articulações
dos ossos do tarso e tem o ponto de apoio sobre a articulação
metatarsofalangeana, mantendo flexão plantar máxima com en dehors
(figura 29d). Pé na ponta = Pied sur la pointe, realizada com
auxílio de sapatilha específica, o ponto de apoio está sobre as extremidades
distais das falanges principalmente do hálux, mantendo uma flexão plantar máxima
associada à eversão do tornozelo com en dehors (figura 29e). O pé fora
do chão (no ar) deverá sempre manter uma flexão plantar máxima associada à
eversão do tornozelo com en dehors (figura 29f).
As diferentes posições dos pés usadas no
balé:
a(Pé
no chão = Pied a terre); b(Pé na meia ponta baixa = Pied à
quart); c(Pé na meia ponta = Pied sur la demi pointe);
d(Pé na meia ponta alta = Pied a trois quarts); e(Pé na ponta =
Pied sur la pointe); f(pé no fora do chão – no ar) (Achcar,
1998).
Segundo
Achcar (1998) os MMII serão posicionados em en dehors exceto a 6°
posição e são divididas em 1º, 2º, 3º, 4º, 5º e 6º posição (figura
30).
A
1° posição, os calcanhares estarão encostados um no outro formando na
face medial uma linha reta de 180°, exceto para iniciantes que é de 100°, ou
seja, adução com rotação externa de quadril e extensão dos joelhos (figura 28 e
30a).
A
2° posição, é mantida a 1° posição, mas agora com abdução de
quadril, distante aproximadamente o tamanho de um pé e meio (figura 30b).
A
3º posição mantém a 1° posição agora com adução negativa de
quadril, onde um calcanhar vai ficar encostado à frente do arco longitudinal
medial do pé contralateral (figura 30c).
A
4° posição, a 1° posição com hiper-adução flexão e extensão
unilateral de quadril com descarga de peso nas duas pernas. Croisé
(cruzado) pés paralelamente separados com uma distância de um pé e meio
entre os dois, um calcanhar vai ficar frente à ponta do outro pé na altura do
hálux (figura 30d1). Ouvert (aberto) ou effacée (apagado) pés
paralelamente separados com uma distância de um pé e meio entre os dois com um
calcanhar frente ao outro calcanhar (figura 30d2). A 5° posição, irá
manter a 1° posição agora com hiper-adução de quadril e pés paralelos
onde o calcanhar de um pé se encontra atrás encostado no quinto metatarso e
falange do pé contralateral, o que está à frente do outro pé ficará encostado no
hálux (figura 30e). A 6° posição é a posição anatômica, adução de quadril sem
rotações com pés paralelos.
As diferentes posições dos MMII usadas no balé:
a(1º
posição); b(2º posição); c(3º posição);
d1(4º posição croisé); d2(4º posição ouvert);
e(5º posição)
(Achcar,
1998).
As
mãos devem permanecer relaxadas, com oposição do polegar e leve flexão do
terceiro e quarto dedo, a palma da mão sempre virada para dentro/anterior
(antebraço supinado) ou para baixo (antebraço pronado) conforme a figura 31.
O posicionamento das mãos no balé, a
(para dentro ou anterior, antebraço supinado); b
(para baixo, antebraço pronado)
A
posição dos braços têm suas variações de acordo com cada escola e há
divergências quanto à denominação de algumas posições, variando apenas a
concepção de estilo e denominação. Todas seguem o princípio de ombros baixos,
braços redondos e palmas para dentro. A 2° posição é única em todos os sistemas.
O movimento dos braços que alterna as posições chama-se port de bras. A escola
inglesa usa o Sistema Royal Academy of Dancing, é um método mais complexo onde
há seis posições sendo adotado na maioria das escolas de balé, possui as
seguintes posições: bras bas, 1°, 2°, 3°, 4° e 5° posição (figura 32).
A escola russa usa o Sistema Vaganova, um método simplificado, onde há somente
três posições: bras bas, 1°, 2° e 3º posição (figura 33), podendo ser
feita combinações entre elas.
O posicionamento dos braços
a(bras
bas); b(1° posição); c(2° posição);
d(3° posição); e(4° posição);
f(5° posição)
(Achcar,
1998 e Fontes, 1998).
O posicionamento dos braços no Sistema Vaganova
são:
a
(bras bas); b (1° posição); c (2°
posição); d (3° posição) (Achcar, 1998).
As
escolas francesa e italiana usam o mesmo sistema o Cecchetti que foi o primeiro
sistema de notação do balé no séc. XVII. Segue os mesmos princípios, mas quanto
às posições adota a idéia antiga de Jean Georges Noverre que deu continuidade ao
primeiro sistema de dança, determinando que todas as vezes que o braço está
redondo ele é denominado 5° posição.
As
posições da cabeça podem ter cinco variações conforme a figura 34: reta (olhar
para horizonte, posição anatômica), para trás (olhar para cima fazendo extensão
da coluna cervical, aproximando occipital da vértebra C7), para baixo (olhar
para baixo fazendo flexão da coluna cervical, aproximando a região do mento ao
manúbrio do esterno), inclinada (olhar para frente, inclinação lateral da cabeça
como se as orelhas repousassem quase sobre o ombro, aproximando a região
temporal ao acrômio), virada (com o corpo reto olhar para a direita ou esquerda,
fazendo rotação da coluna cervical aproximando a região do mento ao
acrômio).
O posicionamento da cabeça no
balé:
a(para
frente); b(inclinada); c(para cima);
d(para baixo); e(para o lado)
(Achcar,
1998).
As
posições do corpo e pernas nos movimentos do balé também são sistematizadas. Um
bailarino deve se considerar sempre o centro de um quadrado imaginário onde se
irradiam oito linhas que indicam sua posição no palco, estas linhas também
servem para direcionar o corpo e saber por onde o movimento se inicia, por onde
deve passar e terminar. O ponto um é a frente, o cinco é o fundo e os números
pares são as diagonais do palco.
As posições do corpo e pernas nos movimentos do
balé (Achcar, 1998).
O
aprendizado das posições do corpo e sua manutenção no balé permitem ao indivíduo
desenvolver a noção espacial e sua interação com o meio trabalhando em conjunto
com as propriedades físicas da dança, o raciocínio e a memória, proporcionando
ao indivíduo vencer suas limitações. A mobilidade articular é trabalhada a todo
momento, principalmente nas articulações do quadril e tornozelo (flexão plantar
e dorsiflexão), na maioria dos exercícios e posturas. O posicionamento do
quadril no en dehors poderá ser substituído pela posição neutra do
quadril a fim de evitar compensações nos joelhos ou quando o fisioterapeuta
achar necessário.
Fonte: Dança com Propósito
Amoras lindas, espero que tenham gostado :)
Beijão e Fiquem com Deus
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